terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Devemos Cumprir as Leis de Mosheh (Moisés) Nos dias de Hoje?

Hoje em dia existem muitas religiões que defendem a ideia de que a lei foi abolida, Pois estamos no tempo da graça, e graça é favor imerecido. Correto, graça com certeza é um favor imerecido, Mas é só isso? Qual foi esse favor que o eterno nos fez que  eu e você não merecíamos? Será que foi a morte de seu filho no madeiro? Sim, correto, ele morreu para nos salvar de nossos pecados, assim como mattityaho (Mateus)noz diz:
"E ela dará á luz um filho,e lhe porás o nome de YESHUA,porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.(Mat1.21)". 
 Então temos que nos perguntar, se fomos salvos dos nossos pecados, devemos continuar pecando ou não? Fiz essa pergunta, pois há muitos ai dizendo que não precisamos mas cumprir as lei de Mosheh, vamos ver o que a brit hadashah (NT) nos diz a respeito desse assunto.
Shaul (Paulo) noz diz o seguinte:
 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (ROM6:1-2)
Então segundo o emissário shaul (Paulo) não devemos continuar no pecado por que já morremos para o pecado, Fica ai uma questão, o que é de fato um pecado?
O emissário yochanan (João) nos define em sua primeira carta o que é de fato um pecado. Vamos La, primeira carta de yochanan (João) Diz: 
 Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. 1Jo 3:4 (ARA)

Aqui vemos que, aquele que peca transgride a lei, agora que sabemos que o pecado é a transgressão da lei. 

Concluímos que:
 A lei Serve para os dias de hoje Sim!
A palavra vai nos dizer que a maneira de nos certificarmos, de que o conhecemos é a obediência a seus mandamentos. Pois qualquer um que dizer eu o conheço e não cumpre seus mandamentos , e mentiroso e nele não se encontra verdade,mas aquele que faz tudo segundo o que ele diz ou em outras palavras(que guarda seus mandamentos)nele verdadeiramente tem se aperfeiçoado o amor de Elohim.Nisto sabemos que o conhecemos se guardamos os seus mandamentos 
(1. Jo.2v:3-6)
                                                           
Um fota que esta se repetindo nos nossos dias, e que as pessoas estão querendo fugir da ira futura, tentando ansiosamente entrar no reino de  YHWH a qualquer custo:
   “E desde o tempo em que João Batista começou a pregar e batizar, até agora, multidões ansiosas vão abrindo caminho em direção do Reino dos Céus” (BLB:VIVA)

E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalt.(BLB:JFA)

 Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.(BLB:NVI)

 Desde os dias em que João anunciava a sua mensagem, até hoje, o Reino do Céu tem sido atacado com violência, e as pessoas violentas tentam conquistá-lo.(BLB:NTLH) 

 E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
(BLB:ARA /MAT:11:12)

  E novamente mattityaho (Mateus) descreve no seu evangelho um acontecimento descrito abaixo:
      
      E, vendo ele muitos dos p´rushim e dos tz´dukim que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
       Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
       E não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos   digo que mesmo destas pedras Elohim pode suscitar filhos a Abraão.
       E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
      ( Mat 3:7-10)

            O que nós podemos tirar desse texto?

 Bom, que devemos cumprir  os mandamentos, mas não para fugir da ira vindoura, mas por amor, e por gratidão  
Por que é necessário que produzamos frutos de arrependimento, como diz o texto acima.

      Vejam o que b´rit hadashah (NT) nos diz:
     Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. (joã 14:21)

       Joã 14:24  Quem não me ama,  não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
      
     Então amar é cumprir  mandamentos, e se as palavras que YESHUA fala não são suas, mas do pai, concluímos então que ele não fala coisa nova (2joao1:4-6) mas antiga, que não é outra se não a torah lei do eterno.

 Meus queridos por fim, fiquei devendo uma, o que é a graça?  Definindo a graça de Elohim.

      O que, mas ouvimos hoje em dia é:

"Estamos no tempo da graça, e essa coisa de lei ficou para os judeus, para os gentios é a graça".
     
       Ta bom. Vamos dar uma olhadinha nas escrituras e ver se é assim mesmo.


        Yeshua conversa com a mulher samaritana


     Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
     Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em      Yerushalaym o lugar onde deve adorar.
     Disse-lhe Yeshua: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Yerushalaym adorareis o Pai.
     Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos por que a salvação vem dos judeus.
     Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Joã 4:19-23


O texto sublinhado nos diz muita coisa a respeito de graça, vamos esclarecer este conceito de favor imerecido, que não é errado, não estou dizendo isso.
 O que é errado e a forma de como eles são passados dizendo que, uma vez que YESHUA cumpriu toda a lei nos não precisamos, mas cumprir, querendo dizer que esse é de fato um favor imerecido.
É mas vamos voltar alguns tempos atrás nas escrituras, e veremos que avraham (Abraão), no meio de muitos que corromperão seus caminhos ele se mostrou justo e Elohim o separou para ser pai de muitas nações.
E logo depois foi Noach (Noé) que foi poupado entre muitos que foram levados pelo dilúvio por que corromperão seus caminhos.
Lot (Ló) também que foi justo e que não suportava a libertinagem daqueles perversos de s´dom e Amorah, também foi poupado da destruição da cidade.
 E logo depois os judeus que estavam escravizados pelo faraó foram libertos com Mao forte do Egito.
Tendo eles recebido a promessa de vida, quando sairão do Egito receberam o que quando chegarão no monte Sinay? Se não a torah lei do eterno que da a vida (DEUT.30:15-16)
E ele lhes disse:
Ouçam minha voz, e cumpram todas as minhas 
Ordens; e vocês serão meu povo e eu serei seu 
Elohim. Para que eu cumpra o juramento feito a seus antepassados 
(jer11:5)

     Voltando no texto de João que diz:

       Nós adoramos o que sabemos por que a salvação vem dos judeus.

O que YESHUA quer nos dizer falando que a salvação vem dos judeus?
No sentido que eles receberão a instrução vinda do eterno, então eles conhecem a forma de adorá-lo, em verdade!
Eles foram o povo escolhido pelo eterno, para receber as instruções.
     Por que o mashiach veio para nos salvar de nossos pecados, logo concluímos que se a salvação vem dos judeus, é Por que eles receberão a torah, e se o pecado é a transgressão da torah, logo é a torah que nos salva de nossos pecados.
      
     Por esse motivo que a salvação vem dos judeus, mas agora através da graça de YESHUA, que nos purificou dos nossos pecados com sua morte,  dando-nos o pleno conhecimento da torah, pois ele diz:

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim Joã 14:6

Dando-nos então, uma direção,um caminho a seguir, e de fato revelando-nos através de sua Ressurreição, o fato de que ele é a própria torah viva como esta descrita no primeiro capitulo de João que diz:

      No princípio, ele era o Verbo (ou em outras palavras a torah),
      E o Verbo estava com Elohim, e o Verbo era Elohim.
      Ele estava no princípio com Elohim.
      Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 
     Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
     (João 1.1-4)

      Opa ainda assim não entendi onde esta explicada a graça?

     Uma vez que nós ainda sendo pecadores, recebemos a torah viva  que é YESHUA.

      Nós que não tínhamos o pleno conhecimento da verdade, estávamos com nossos caminhos corrompidos, éramos para ser eliminados como nossos antepassados.

      Pois, se o pecado é a transgressão da lei,e o mashiach é a lei viva,quando estávamos no pecado, nós estávamos se opondo ao mashiach YESHUA.

      E então não é isso que a graça e um favor imerecido, pois nós ainda sendo opositores recebemos o direito de sermos chamados filhos de Elohim. E não só isso, pois tudo isso foi feito para alcançar não só uma parte da humanidade, mas a todos os que o amam e guardam seus mandamentos, e se submetem a esse caminho apontado por YESHUA.
  
     Porque o Pai procura a tais que o adore em espírito e em verdade. João 4:23  

Não só em verdade como era antigamente, pois os judeus têm a verdade, mas só a verdade não bastava. Em espírito também, pois os gentios ainda que sem entendimento, o adoram em espírito por amor.
 Mas só em espírito também não basta.
Entendemos então que o eterno necessita de plenitude, não basta adorá-lo só em um aspecto, mas na sua totalidade ou plenitude.
Assim como João diz no livro de revelações:

Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Elohim e a fé em YESHUA.
 Apo 14:12

Com isto amados concluímos que a torah que é traduzida como lei para o português, mas no hebraico tem também um significado de instrução. Podemos dizer que a torah e para ser cumprida nos dias de hoje, ou melhor podemos ler de outra forma. 
 A torah, instrução de Elohim é para ser observada e posta em pratica nos dias de hoje, Pois o mashiach diz em mattityahu :
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. (ou tornar-los plenos) Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.
(mat.5:17-20)

“A própria palavra do Eterno nos diz [Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho,
que andam na Lei do Senhor][Sl-119]se os seus Discípulos obedeciam e cumpriam a Lei quem somos nós?para não cumprir e obedecer ao Eterno; foi pela desobediência que herdamos o pecado”


shalom a todos !!
E que o eterno abençoe a todos !!  

Fonte: Por jonatan  heb: yonatan ben ysrael
http://ysraelitasnazarenos.blogspot.com.br/


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Por que Deus não destruiu Satanás?




Por que Deus não destruiu Satanás? Essa é uma das perguntas mais difíceis para qualquer pastor ou pregador. Existem diversas teorias e explicações para isto. Desde as mais simples até as mais complexas. A maioria se baseia principalmente na parábola de Yeshua sobre o Joio e o trigo (Mt 13,24-30) de modo análogo, comparando o joio com o diabo. 
Ateus e céticos são grandes críticos desta teologia e desta exegese, porque causa um certa impressão de impotência da parte de Deus, ou até mesmo, masoquismo, segundo ateus. Em partes, tais críticas possuem certo grau de fundamento, pois se cremos que Deus é onipotente, onisciente e onipresente, é no mínimo contraditório supor que ele não possa ou não queira destruir seu inimigo, permitindo que ele corrompa os homens e o leve a pecar.

Certas religiões, como o judaísmo ortodoxo, por exemplo, não crêem na existência de satanás como um ser, antropormófico, mas como uma inclinação para o mal de cada ser humano. Outras crenças, como a doutrina espírita, por exemplo, também seguem uma linha de raciocínio semelhante. Já a grande maioria de religiões cristãs, crêem na existência física de satanás, como um ser, inimigo de Deus e da humanidade e que será derrotado na segunda vinda do messias. Algumas religiões possuem isto como dogma fundamental e pilar de fé. Para alguns fundamentalistas a crença na existência do diabo tornou-se tão fundamental quanto a crença no messias. Já para teólogos universitários, a exegese judaica é mais coerente e menos blasfêmia, pois não torna o criador maligno, nem incapaz, mas tolerante e bom para com o homem. 

A primeira coisa que observamos se seguirmos uma linha do tempo bíblica, é a diferença do monoteísmo judeu para o cristianismo atual, que segundo alguns teólogos, esta mais parecido com a cultura grega que a judaica. Antes de Abraão, os povos do mundo antigo eram politeístas e tinham um deus para tudo. Um deus da agricultura, um dos rios, um das chuvas, em do amor etc. Abraão foi o primeiro homem a reconhecer a existência de um único Deus. A partir dai, surgiu o monoteísmo, a crença em um Deus invisível, poderoso, que era tudo e responsável por tudo. A partir de Abraão Deus formou seu povo, que se destacava dos demais por ser um povo monoteísta e que tinha sempre a presença desse único Deus consigo, abençoando e até ajudando em combates e castigando quando seu povo desobedecia a seus mandamentos. Essa característica monoteísta,  vemos presente também em suas escrituras sagradas. Até mesmo fatos que são de difícil compreensão para nós humanos, mas que tinham um propósito maior.

Era o próprio Deus que endurecia o coração do faraó do Egito,para não libertar seu povo (
Ex 9,12); foi o próprio Deus que enviou um espírito mau, o que nós chamamos de demônio, para atormentar o Rei Saul (1Sm 18,10); foi o próprio Deus que levantou Nabucodonosor, rei da Babilônia, contra seu povo como castigo por sua idolatria (Jr21,7) e tudo era atribuído a um único Deus. Quando então satanás entrou nas escrituras? Segundo alguns teólogos, ele surge logo no livro de gênesis, como a serpente do Éden que tentou o homem e levou a sua queda. Isto baseado no que diz o livro das revelações, apocalipse: 

"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele" ap12,9

Mas segundo alguns teólogos a narrativa do gênesis não é literal, é simbólica. O judaísmo mesmo não interpreta gênesis, Bereshith, literalmente. Alguns teólogos ainda atribuem a serpente de forma simbólica, aos anjos que pecaram narrado no livro apócrifo de Enoque. E estes supostos anjos não teriam relação alguma com satanás, sendo que segundo as próprias escrituras eles estariam presos até o dia do juízo:

"Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;"  2Pe2,4  

A palavra "Satã" significa em hebraico "acusador", "opositor" e "Inibidor". Aparece, pela primeira vez no livro de Ióv (Jó), sendo como um promotor celestial. A sua intimidade com Deus e o direito de entrar no "Céu", de ir e vir livremente e dialogar com Ele, torna-o uma figura de muito destaque. Veja o livro de Jó 1:6  "Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles".

                                                                                                      Jó
O livro de Jó foi escrito depois do Exílio Babilônico. Sabemos que o povo judeu, tendo retornado a Israel com a permissão de Ciro, rei persa, no ano 538 a.C, assimilou muitos costumes dos persas. Isto ocorreu devido à simpatia e apoio que receberam do rei, que inclusive permitiu a construção do Segundo Templo judaico e ainda devolveu muitos de seus tesouros, que haviam sido roubados. A religião dos persas, o Zoroastrismo, influenciou sobremaneira o judaísmo. No Zoroastrismo, existe o Deus supremo Ahura-Mazda, que sofre a oposição de outra força poderosa, conhecida como Angra Mainyu, ou Ahriman, "o espírito mau". Desde o começo da existência, esses dois espíritos antagônicos têm-se combatido mutuamente.

O Zoroastrismo foi uma das mais antigas religiões a ensinar o triunfo final do bem sobre o mal. No fim, haverá punição para os maus, e recompensa para os bons. E foi do Zoroastrismo que os judeus aprenderam a crença em um Ahriman, um diabo pessoal, que, em hebraico, eles chamaram de SATAN - Por isso
, o seu aparecimento na Bíblia só ocorre no livro de Jó e nos outros livros escritos após o exílio Babilônico, do ano 538 a.C. para cá. Ironicamente no mesmo livro, todo o mal que Jó passara também é atribuído somente á deus:...e o consolaram acerca de todo o mal que YHWH lhe havia enviado....Jó42,11
Nestes livros já aparece a influência do Zoroastrismo persa. Observe ainda que a tentação de Adão e Eva é feita pela serpente e não por Satanás, demonstrando assim que o escritor do Gênesis não conhecia Satanás. Os sábios judaicos, interpretando o Eclesiastes 10:11, afirmam (Pirkei de Rabi Eliezer 13
) que, na verdade, a cobra que seduziu Adão e Eva era o Anjo Samael, que apareceu na terra sob a forma de serpente. Ele, que é conhecido como o "dono da língua", usou sua língua para seduzir Adão e Eva ao pecado. O poder do mal está em sua língua, e este poder pode ser usado somente para dominar o sábio. Ele não pode prevalecer sobre um ignorante. "Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos" Mt11,25

Uma outra observação interessante é que o livro de Samuel foi escrito antes da influência persa no ano de 622 a.C. e, no II livro de Samuel em seu capítulo 24:1, você lê com relação ao recenseamento de Israel o seguinte: 


"A cólera de YHWH se inflamou novamente contra Israel e excitou David contra eles, dizendo-lhe: Vai recensear Israel e Judá".

Agora veja esta mesma passagem no I livro das Crônicas, que foi escrito no começo do ano 300 a.C, portanto, já sob a influência do Zoroastrismo persa, com o já conhecimento de Ahriman/Satanás. No capítulo 21:1 desse livro está escrito
: 

"E levantou-se Satã contra Israel, e excitou David a fazer o recenseamento de Israel". 

Portanto, o que era YHWH no livro de Samuel aparece agora no livro das Crônicas como SATANÁS(Confira em sua Bíblia). Assim, está evidenciado que Satanás não é um conceito original da Bíblia, e sim, introduzido nela, a partir do Zoroastrismo Persa.
O livro de Jó também não possui uma interpretação literal. Na bíblia hebraica ele figura dentre os livros sábios. Não situa uma época, um rei ou mesmo outro livro da bíblia. Ele retrata a história de um homem justo e fiel, mesmo que sem nada e a relação de d'us com o sofrimento humano. interpretá-lo literalmente também implica em contradições com outros livros da bíblia. 
"Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta" Tg1,13

Outra passagem interessante que observamos é em Mateus 16 a partir do versículo 16, onde Kefa (Pedro) reconhece Yeshua como o Messias: 
"E Shimon Kefá, respondendo, disse: Tu és o Mashiach, o Filho do Elohim vivo..." E logo em seguida Yeshua mesmo lhe diz que quem lhe revelara isto não foram os homens, mas o próprio Eterno o revelara:...E Yeshua, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Shimon Bar Yona, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus...E logo depois Yeshua lhes diz que terá que sofrer e padecer nas mãos dos homens (vs21) pedro o repreende pois não queria ver seu mestre sofrer e Yeshua então lhe diz:..."Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" Muito exegetas interpretam esta passagem como se o diabo estivesse usando o apostolo Kefá. Mas esta interpretação gera dois problemas. Primeiro que é estranho imaginar uma manifestação demoníaca, bem na presença de Yeshua HaMashiach, ou mesmo o diabo estar usando o apostolo Kefá no mesmo instante que a Ruach do Eterno estava com ele e acabara de reconhecer Yeshua como messias. Segundo que é também estranho o diabo usar o apostolo Kefá para num ato de compaixão querer impedir que Yeshua sofresse e fosse preso. É no mínimo contraditório. Se formos analisar sob a ótica teológica mais profunda, de que satã é só uma palavra que significa opositor, então podemos entender que Yeshua chamou Kefá de Satanás porque ele estava se opondo ao sacrifício que Yeshua teria de passar, portanto, por isso Yeshua o chama de satanás, não por uma possessão. 

O mesmo ocorre no exemplo acima, do senso de Israel. Não foi um ser, satã que se levantou em Israel ou utilizou o rei David, mas uma idéia opositora, e o levou a pecar, indo contra a vontade do Eterno. Vemos nos versículos seguintes do capitulo vinte e quatro de Samuel, que o Eterno Elohim oferece a Davi a opção de escolha de como deveria ser castigado e o próprio rei Davi diz:
...Eis que eu sou o que pequei... (vs17) Observe também que das três opções de castigo que o Eterno lhe oferece, nenhuma é para o diabo, mas todas para os homens: ...Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persiga; ou que por três dias haja peste na tua terra?(vs13)...Então onde fica a justiça divina neste exemplo? Satã se levanta em Israel, leva o rei David a pecar e quem é castigado é o povo? É claro que isto é incoerente com a própria natureza justa do criador. A explicação teológica e a judaica parecem mais coerente neste caso, que uma idéia opositora tomou conta do Rei David, não um ser.

Para analisarmos bem este tema, primeiro temos que entender que o cristianismo era originalmente uma crença judaica e que depois passou por uma transformação de Roma. Vejamos então a visão judaica sobre este tema. A seguir um texto do Rabi Tovia Singer :
                                                   Anjo
A Idéia Original acerca do Satán.

Pra começar, Satán é um conceito judaico, que os cristãos usurparam, deturparam, modificaram, corromperam e antropoformizaram. Como dissemos, a palavra hebraica remete-nos a um inibidor, opositor, adversário [humano; jamais de Deus!] Segundo o Judaísmo, ele é um 
Maláh (Um ser espiritual autômato enviado por Deus para específicas missões, cuja indicação missionária está no título {nome} que é dado ao ser. Podemos no momento entender este ser simplesmente como “anjo”.) Um anjo, neste contexto é um princípio de força guiada pela Inteligência Suprema, Deus. A função ou missão do Satan é explicada no Talmud da seguinte forma: Esta entidade é o Ietzer Hará.


Mais sobe isto: tecle aqui

Esta entidade é o Satan. Esta entidade é o 
Maláh HaMávet (Anjo da Morte). Começando pela primeira explicação, quando falamos de Ietzer Hará, estamos nos referindo à má inclinação; às NOSSAS idéias estranhas ao nosso próprio objetivo ético e moral; ao desejo que cometer ações contrárias à Lei divina, e às justificativas mentais que são geradas POR NÓS enquanto decidimos sobre fazer ou não fazer aquilo que ferirá os princípios da Lei de Deus que decidimos observar. Do mesmo modo que temos dentro de nós o Ietzer Hará o Instinto ao Mal, temos na mesmíssima medida o Ietzer HaTov o Instinto ao Bem. Do mesmo modo, este nosso lado se mostra presente quando manifestamos pensamentos e conceitos que nos levam a agir à favor do bem e da justiça. Ambos estão dentro de nós na mesma medida. 

Assim, por exemplo; se uma pessoa se levanta contra você para te matar, e você subitamente se vê motivado a se defender e proteger sua vida, mesmo que custe a vida daquele que primeiro se levantou contra você, esta é a motivação do Ietzer A essência do Ietzer Hará é o “fervor do sangue”. E a arma do Ietzer Hará é a imaginação, o devaneio. Mas o Ietzer Hará por si mesmo, não é mau, assim como a Imaginação ou o devaneio não são maus por si mesmos. O que ocorre é que a pessoa é aquela que caracteriza as forças dentro de si, tornando-as boas ou más. Outro conceito importante é que somente o ser humano pode ser mau. Portanto, o Ietzer Hará é a natureza humana voltada - pela própria pessoa - para o mal. Em si mesmo, não é mais que uma força neutra que podemos utilizar para o que desejarmos inclusive para temas espirituais bons e de caráter justo. Já a natureza animal/ emotiva precisa ser controlada pelo intelecto. Após estar convencido de fazer o mal, a decisão da pessoa é levada pelo Satan diante da Corte Celestial para o veredicto. Então ele pode voltar com a missão de punir a pessoa, ou mesmo como a missão de ser o Maláh HaMávet (“anjo” da morte) e por um fim na vida de crimes vivida pela pessoa. Tudo isso são temas de caráter espirituais e, portanto
, NÃO PODEM SER COMPREENDIDOS LITERALMENTE. 

Todas estas colocações são meros exemplos de conceitos puramente espirituais! Uma outra alegoria que explica o que dizemos, é o que é dito
em Kabalá: O ar dos céus e o ar do inferno estão sempre nos rodeando. Quando uma pessoa faz uma boa ação esta é escrita no ar dos céus. Quando faz uma má ação é escrita no ar do inferno.
A completa explicação destas alegorias é maior do que o que posso oferecer por agora, mas o ponto principal disso tudo, é que 
Satán não é mesmo o cara com chifres.
As Escrituras Hebraicas deixam bem claro, que o Altíssimo colocou no mundo, tanto o bem como o mal como está Escrito: Devarim {Deuteronômio} 30:15
, "Vê que pus diante de ti hoje a vida e o bem, a morte; e o mal". Em Ieshaiáhu {Isaías} 45:7, o profeta descreve o plano da criação de Deus expressando que, "Eu formo a luz e crio a escuridão; Eu faço a paz e Sou Eu quem cria o mal; EU SOU o ETERNO que tudo faz"

Estes versos declaram abertamente que o único responsável pelo que chamamos de mal é Deus. Estes versos apóiam e comprovam a idéia judaica sobre o balanço espiritual perfeito entre o que denominamos “bem e o mal”, que toda alma confronta. Este é o plano de criação de seres conscientes, realizado pelo Deus o Altíssimo. Ieshaiáhu 45:7 e Devarim 30:15 (ver tbm Is8,,13) apresentam problemas teológicos ao Cristianismo, que mantém que D-us haveria criado o Satan, o anjo que ficou mal. De acordo com a doutrina cristã, o Satán teria sido um anjo elevado, o qual; por um ato de corrupção espiritual e rebelde desobediência, tornou-se o chefe adversário e caluniador de Deus, e teria sido ele quem introduzira o mal no mundo. Na teologia cristã Deus não criou aquilo que chamamos mal, ELE somente seria o autor do que chamamos bem. Portanto - dizem os cristãos - Deus jamais criaria algo tão sinistro como o diabo. Ao invés disso, foi o diabo mesmo que teria se tornado perverso e se transformado no diabo que é hoje. Esta concepção é completamente estranha ao pensamento hebreu (de onde a idéia de Satán se origina), e obviamente não tem suporte nos textos originais hebraicos; nem no sistema legal judaico. Afinal, sugerir que Deus teria criado o Satán perfeito, mas mesmo sendo “perfeito” o Satán ainda pudesse se rebelar contra Deus mostra que Deus fez algo “perfeito” de forma “imperfeita”. Afinal, se Deus cria somente o bem, o mal é algo fora do seu plano, ou seja; uma conseqüência inesperada, que O levou para um “plano B”...E se o Satan tirou de dentro de si mesmo, sua própria rebelião, então não era de fato perfeito. Satan teria então, um “defeito de fábrica” que transferiria a responsabilidade para Deus, em última análise!

Ignorando esta contradição por enquanto, o Judaísmo ensina que o propósito da criação do Satán é justamente o sugerido por seu nome 
“ser um inibidor do homem”. Como servo de Deus, o Satan leva adiante os propósitos divinos em todos os seus detalhes. Satan é um dos “anjos” mencionados nas Escrituras Hebraicas. Em momento algum ele é chamado de diabo ou demônio. Em momento algum a palavra hebraica Maláh que significa mensageiro é usada nas Escrituras Hebraicas para referir-se a seres diabólicos!
Não existe um único exemplo nas Escrituras Hebraicas, sobre o Satan ser inimigo de Deus ou ter um reino paralelo ao de Deus. O
Satán jamais se opõe a vontade de Deus! Em parte alguma da Bíblia Hebraica isso é mais evidente do que o livro de Ióv (Jó). No primeiro capítulo, Satan aparece juntamente com outros anjos diante de Deus, e sugere que a fé a fidelidade de Ióv poderia ser simples resultado da sua falta de dificuldades. Então propõe que Ióv fosse testado em suas convicções. Deus concorda com a elaboração de Satan, e não somente permite que ele realize o que sugeriu, mas ainda lhe concede instruções específicas, que ele por sua vez observa religiosamente. Ou seja, não estamos diante do relacionamento de dois inimigos! Estamos diante de Deus e uma de suas criaturas! Numa alegoria que procura nos revelar um pouco mais do caráter espiritual do mundo. Em última análise, todo o sofrimento de Ióv foi a vontade de Deus para ele para testá-lo e elevá-lo. 

Enquanto em termos de interpretação cristã, o triunfo pessoal de Ióv é algo teologicamente impossível, enquanto que, em termos autenticamente judaicos sua história (a de Ióv) é apenas o reflexo da própria missão humana, e o modelo do projeto de Deus para a humanidade. Em Devarim {Deuteronômio} 30:15 a Torá declara abertamente sobre D-us colocar o que chamamos 
“mal” diante de nós, enquanto que em Ieshaiáhu {Isaías} 45:7 este mesmo conceito está vivo no Judaísmo ecoando a mensagem da Torá de que Deus mesmo é o criador do bem e do mal. E como tais conceitos obviamente foram problemáticos para os “tradutores”
Como podem os cristãos manter a opinião de que Deus não criou o mal, se as Escrituras Hebraicas declaram que sim, 
ELE criou o mal? É até compreensível que os “tradutores” - por exemplo – os da Bíblia Católica Ave Maria, ao invés de traduzir corretamente a palavra Hebraica “ráh” (mal) registrada em Ieshaiáhu {Isaías} 45:7 escrevam ao invés disso: 7. formei a luz e criei as trevas, busco a felicidadee suscito a infelicidade. Sou eu o Senhor, que faço todas essas coisas.
As palavras “felicidade” e “infelicidade” foram eleitas para deturpar o conceito original do termo que nada mais é que o reflexo do próprio pensamento hebreu no uso da palavra
 “ráh” que significa literalmente Mal. Isso não incomoda nem mesmo os protestantes, e apenas demonstra o mau uso e desonestidade dos cristãos em geral no uso das Escrituras Hebraicas. Se existem Bíblias que procuraram traduzir corretamente este trecho em particular, não deixam de usar outros para continuar impondo seu sistema particular de pensamento em frente ao texto original hebraico. Agora, vale a pena mencionar que o Cristianismo apresenta Ieshaiáhu {Isaías} 14:12 como se fosse uma referência sobre a mitologia de um demônio rebelde que teria caído do céu, um anjo caído. Eles argumentam dizendo que Ieshaiáhu {Isaías} teria usado o termo “estrela da manhã”

Temos aí sérios problemas com tais alegações.

Primeiro, caso cristãos mantenham que a expressão “estrela da manhã” seja uma referência ao Satan exclusivamente; como é que irão explicar que no seu próprio livro religioso, em Apocalipse 22:16 
Jesus é chamado “estrela da manhã” também?
Em segundo lugar, uma leitura atenta de Ieshaiáhu {Isaías} 14 revela que ele está se referindo a Nevuhadnetzar (Nabucodonosor), o perverso rei da Babilônia e não ao Satán.
Em 14:4 o profeta explicitamente menciona diretamente do rei da Babilônia como o tema da sua profecia: Que pronunciarão esta parábola sobre o rei da Babilônia: Como o opressor cessou de oprimir e como se esgotou sua arrogância? Por intermédio de todo este capítulo e do capítulo anterior, o profeta prediz o levante e a queda deste arrogante rei, que usou seu poder para atacar Jerusalém e destruir o Templo; mas que no fim; sofreria também uma queda cataclísmica. Em 14:12 Nevuhadnetzar é comparado ao planeta Vênus, cuja luz ainda pode ser vista no começo da manhã, mas que finalmente se esvai quando surge o sol. Assim como a luz de Vênus, Nevuhadnetzar reinaria e brilharia com um curto período de tempo, mas como o profeta disse, ele seria ofuscado pela luz de Israel que perduraria para além de seu tempo, e ofuscaria toda sua glória arrogante.

Rabi Tovia Singer
Fonte: B´ney Noah do Brasil 
http://yeshivahnoahide.blogspot.com/2009/02/ideia-original-acerca-do-satan.html 

Então como vemos, segundo o conceito judaico, satãn nada mais é que um mensageiro a serviço do Eterno, ou nossa própria inclinação para o mal, nosso 
Ietzer Hará. Até os primeiros séculos da igreja, era assim que os primeiros seguidores do messias enxergavam satã, como um mensageiro ou uma palavra que indica oposição, não como um ser. Em sua segunda epistola aos coríntios o apostolo Shaul  (Paulo) parece exemplificar bem este conceito judaico:

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar."  2Cor 12,7    

Esta explicação parece ser mais coerente, e de acordo com o pensamento judaico. Senão teremos que imaginar explicações estranhas para algumas passagens controversas, como quando Paulo manda que se entregue pessoas a Satanás para se salvarem (1Cor5,55) e o mesmo admite que entregou dois homens, Himineu e Alexandre para satanás (1Ti1,20). Qual a lógica do apostolo Paulo, entregar dois homens á satanás e ainda recomendar que se entregue um para que seu espírito se salve no dia do juízo? Se tomarmos o significado da palavra como opositor, então o texto passa a ter mais lógica nos dois casos. Um exemplo muito citado por religiosos e ja praticamente um chavão é o de 2corintios 11,14:
 "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." 

Mas se vemos o versículo anterior, vemos que Shaul não esta falando de um ser espiritual, mas de homens: 

"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo"


Ou seja, homens falso, que fingiam-se apóstolos, mas opunham-se ao evangelho de Cristo. Estranhamente quase ninguém vê este versículo anterior ou o contexto deste. Será que é porque Shaul esta criticando justamente os falsos apóstolos e obreiros? O mesmo ocorre com 
João 10,10, onde ao contar uma parábola, sobre o bom  e o mau pastor, Yeshua diz que o Ladrão (o mau pastor) vem somente para roubar, matar e destruir. Religiosos ignoram este contexto e atribuem ao diabo esta passagem, mudando não só o contexto original como ignorando o que o próprio Yeshua disse neste mesmo contexto: "Eu sou o bom pastor". Atribuindo esta passagem ao diabo, eles além de blasfemarem contra o único Deus negando-lhe atributos e transferindo-os ao seu suposto inimigo, como contradizem as próprias escrituras como o livro do profeta Jeremias, onde o Eterno disse: 

"Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares” Jeremias 1,10 


Interpretar satanás literalmente gera estes tipos de contradições dentro da própria escritura. Principalmente sobre a suposta queda de satanás que a teologia tradicional diz que se refere ao oráculo de Isaias 14,12 e Ezequiel 28. (vide estudo sobre: lúcifer e a estrela da manhã) Então segundo esta teologia ele caiu do céu no Éden, mas também caiu quando Yeshua enviou seus setenta discípulos a pregarem (Lc10,18), mas ainda cairá no final dos tempos(Ap12,9) Ou seja, não tem como respaldar esta teologia sem entrar em inúmeras contradições. Todas essas passagens e todas que aparecem esta palavra podem ser analisadas de uma forma mais coerente segundo uma ótica judaica que havia nos primeiros séculos. Após a formação da igreja romana, isto virou uma grande Bavel, dividiram a glória de Elohim atribuindo-lhe um suposto inimigo, e ainda transformaram isto em um dogma fundamental, sendo acusado de heresia, qualquer um que não interprete Hasatã como um ser, antropormófico. Mas nenhum consegue responder de maneira lógica e livre de contradições o porquê Deus não destruiu o diabo e permite que ele continue corrompendo os homens. Respeito a visão teológica da maioria dos segmentos cristãos, mas acho produtivo e edificante analisar sob uma ótica judaica, afim de se evitar certas contradições e ter uma interpretação mais coerente e racional.

Por que Deus não destruiu satanás? Porque ele não é um ser. È só uma palavra que simboliza o que nos inibe, nos impede de crescer, e nossas idéias opositoras, um anjo á serviço do próprio Eterno como diz em Colossenses  2,10.E mesmo se ele existe como um ser, é sujeito á vontade de Deus!

VIDEOS BONS SOBRE O TEMA: O DIABO EXISTE?

http://exegeseoriginal.blogspot.com.br/p/para-assistir-os-videos-bloqueados.html

fONTE: Ronaldo http://exegeseoriginal.blogspot.com.br